domingo, 24 de julho de 2011


A mulher de verdade está nas ruas, no cotidiano das pequenas e grandes cidades. São na maioria consumidoras da moda e se sentem negligenciadas pelo mercado einjustiçadas pelas revistas que estampam um ideal de beleza utópico.
Para falar da mulher de verdade tenho que mencionar as mais cheinhas, que ainda vivem o tabu estético, têm dificuldade para se encaixar num nicho fashionista e não se sentem à vontade para criar um estilo próprio e defendê-lo. Acabam caindo num lugar comum, numa moda básica, sem a riqueza de elementos que a individualizam.
Estamos em uma década em que a obesidade e o excesso de peso são questionados inclusive como questão de saúde. Porém, ser gordinha nem sempre é uma opção acarretadas pelo estilo de vida, mas, por outros fatores, como a genética.
Podemos debater infinitamente sobre a moda e a sua relação com modelos plus size, mas a verdade é que idealizo um pensamento para o coletivo das cheinhas em que se despir das regras da moda é mais relevante para sua beleza e que seu corpo deve ser o centro de seu estilo, e não o contrário.
Se você acha que para acompanhar a moda e as tendências você tem que pesar o mesmo que as magérrimas modelos que os estilistas apresentam na passarela, você está redondamente enganada! A democracia da moda não é só uma ideia, é uma prática. Ganha o prêmio quem se conhece e se aceita, afinal nem tudo funciona em qualquer silhueta. Nunca em toda a história da moda e da indumentária a caracterização do ser humano pela moda foi tão livre, tudo vale e tudo é possível.
Via: Bbel

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